segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Qual a origem dos "fantasmas" ?

Fantasmas são as ditas aparições dos mortos. Um fantasma é o espírito ou a alma de uma pessoa que permanece na Terra depois de seu falecimento. Cada cultura no mundo contém estórias sobre fantasmas, mas as crenças divergem substancialmente de acordo com o período e local, muitas vezes discordando sobre o que são fantasmas e se realmente eles existem (respeitando a crença de cada povo). Segundo a Enciclopédia do Sobrenatural, editada por Richard Cavendish, o termo "Fantasma" normalmente se refere à "aparência imaterial" de uma figura humana que, se identificável, é de alguém falecido. O termo "aparição", como fantasma, é usado popularmente por séculos, mas nunca com um sentido específico estritamente definido. Por isso, não é um termo que possa ser definido clara e precisamente. As aparições não são vistas por todo mundo. Só indivíduos, de vez em quando, comunicam uma experiência dessas. Em geral, ocorre quando a pessoa está só, embora casos em que mais de uma parecem ter tido a mesma impressão ao mesmo tempo tenham sido comunicados com freqüência suficiente para se exigir uma explicação. Geralmente, a experiência com aparições ou fantasmas é transitória e, na maioria das vezes, única. Conseqüentemente, a ocorrência não é verificável com facilidade e a sua comunicação corre o risco de provocar ceticismo ou descrença na maioria dos ouvintes. Fantasmas geralmente são descritos como: translúcidos, em forma de neblina, sombras ou emanando uma cor prateada. Algumas vezes manifestam-se visualmente de forma clara ou através de diferentes fenômenos como movimento de objetos, barulhos etc. que, pressupostamente, não possuem uma explicação natural. No Ocidente, a crença comum diz que são almas que não conseguiram encontrar descanso depois da morte e, conseqüentemente, estão aprisionadas na Terra. A inabilidade de encontrar descanso é geralmente explicada como algumas responsabilidades não resolvidas, como a vítima que busca justiça ou vingança após sua morte. Criminosos geralmente são descritos como almas penadas que querem evitar Purgatório ou Inferno. habbid.com.br: Imagens:papeisdeparedehalloween.com

History Channel - A Um Passo do Pé Grande (Documentário Completo e Dublado)

Medo do Escuro - Dublado

A Casa das Almas - [1 de 3] - Portas Para o Além - Discovery - Sobrenatural

A Casa das Almas - [2 de 3] - Portas Para o Além - Discovery - Sobrenatural

A Casa das Almas - [3 de 3] - Portas Para o Além - Discovery - Sobrenatural

HD | EP01 - EP02 | Vietnã: Os Arquivos Perdidos | Dublado

As Piores Catástrofes da História - A Fúria dos Tornados

Vampire? Captured a Giant Bat in Peru Monstrous monster Bats Chiroptera ...

Morcegos

Os Morcegos são animais conhecidos por serem os únicos mamíferos alados até hoje, mas são lembrados definitivamente por seu contato com seres sobrenaturais, classificados para o lado sombrio e do terror. Nas lendas de Bruxas, morcegos sempre estão presentes em seus ingredientes de poções mágicas, ou então como mascotes, para as bruxas e magos, os morcegos tem a capacidade da clarividência, podendo assim saber se as pessoas são boas ou más. O habito noturno e a aparência dos Morcegos, fez com que eles ficassem conhecidos ainda mais no mundo do terror, na Idade Média, as pessoas acreditavam que a forma dos demônios era parecida com Morcegos, possuindo os dentes e as asas, assim os representavam em diversas das mais famosas pinturas. Com um destaque muito grande no Halloween, a imagem dos Morcegos foi sempre usada em decoração, e por algumas espécies como o Morcego Vampiro serem hematófagas, ou seja, se alimentam de sangue. O impacto cultural maior que envolve os morcegos são os vampiros, que tem a relação mais intima com eles, os mesmos hábitos soturnos de morcegos vampiros, e podem se transformar em morcegos para se disfarçarem ou para levantar vôo. Alguns filmes com Morcegos: : misteriosfantasticos.com

Doc: Extraterrestres e Chupacabra (Completo e Dublado) // Discovery Channel

O Verdadeiro Lobisomem [History Channel]

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A verdade por trás dos contos de fadas

Era uma vez… em uma aldeia distante, uma velha senhora contava histórias dos seus antepassados para as crianças, enquanto tecia. Histórias essas que mexiam com as sensações reais, e as misturavam com o fantástico, o mágico, o desconhecido. Os contos da velha senhora faziam adultos e crianças viajarem para reinos imaginário atemporais, e lidarem com fatos cotidianos. E assim nasceram os contos de fadas. Antes de ganharem o mundo em livros, filmes e séries de TV, as fábulas habitavam os campos desde a época medieval. Através da oralidade, o homem trouxe os contos, passando de geração em geração, de povoado em povoado, adaptando e dando forma de acordo com o que via em cada lugar. Embora atribuído às fadas, nos contos poucas eram. Mais certa que as fadas, a magia e o conflito interno e externo do heroi eram fatores constituintes das histórias. Não tinham uma temporalidade e muitos menos a pretensão de dar uma lição de moral. Em sua gênese, as fábulas apenas reuniam fatos corriqueiros da vida camponesa. As histórias dos reinos da fantasia ganharam vida através dos livros, a início, e foram consagradas por nomes como Charles Perault (Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida, O Pequeno Polegar), Jacob e Wilhem Grimm (A Gata Borralheira, Pele de Urso, João e Maria), Hans Christian Andersen (A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Imperador, O Patinho Feio) e Lewis Carroll (Alice no País das Maravilhas). Com o tempo, foram adaptadas para agradar às crianças burguesas, oferecendo-lhes histórias de heroísmo, amor e com uma pontada de moralidade. Perrault começou a contar as histórias em seus livros. Um pouco mais de cem anos, os estudos da Gramática Comparada por parte dos nacionalistas da Revolução Francesa, deram base para a retomada da contação de histórias por parte dos Irmãos Grimm, que foram auxiliados por duas amigas com tradições camponesas. Andersen aprimorou e adaptou os contos para as crianças e se tornou o pai da literatura infantil. Carroll, já na segunda metade do século XIX, deu à linhagem de fábulas sobrenaturais um toque de racionalidade. Walt Disney popularizou o gênero com suas animações na telona. E coube a Adam Horowitz e Edward Kitsis trazer para o século XXI uma nova forma de contar as histórias fantásticas dos camponeses dos primeiros séculos. Em Once Upon A Time, vemos uma mistura dos personagens e dos reinos: Branca de Neve é amiga da Chapeuzinho, que na verdade é o lobo; A Fera é Rumplestiskin, o Senhor das Trevas, sogro da filha de Branca de Neve… E por ai vai! Tão diversificado como o universo da série, é também o mundo dos contos de fadas. O beijo do amor verdadeiro que salva as princesas da morte era, na verdade, contado como um estupro ou por vezes necrofilia, a exemplo da Bela Adormecida de Perault que teve dois filhos com um rei ainda sob o sono profundo. Foram seus filhos que a acordaram. A Branca de Neve dos irmãos Grimm foi salva por um soco na barriga, que a fez cuspir a maça envenenada. A Mary Margaret dos contos de Horowitz e Kitsis, foi inspirada numa história real do século XVI. A condessa aldeã Margarete von Waldeck, conhecida por sua beleza que causava inveja na madrasta foi pedida em casamento pelo rei da Espanha Felipe II, mas morreu envenenada antes do casório. Em seu reino, as crianças que trabalhavam nas minas eram chamadas de anões. E a partir desse fato, o célebre conto ganhou variações. Já o sapatinho de cristal da Cinderela, conto que surgiu na Grécia Antiga e viajou até a China, pode ter sido um erro de tradução. A palavra original para caracterizar o calçado era vair (pele), mas foi traduzido como verre (vidro). E na fábula da garotinha com capuz vermelho que vai levar doces para a avó, por vezes lobo é a própria vovó, por vezes pai da chapeuzinho, e até a própria menina – como no caso de Ruby. Talvez o tempo modifique ainda mais as histórias da carochinha, como são conhecidas no Brasil. O sapatinho de cristal pode virar um all star, ou a maça envenenada um big mac mofado, e a flauta encantadora de ratos, uma guitarra da hora. Os contos de fada acompanharam a humanidade num universo paralelo mutável e cada vez mais alimentará a fantasia do homem. Talvez sejam histórias sem ponto final, mas são certamente felizes para sempre. boxdeseries.com.br

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Assombrações e lendas brasileiras na lusosfera.

Assombrações e encantos do imaginário brasileiro contadas pela lusosfera, vamos nos debruçar sobre as histórias contadas em sites sobre cultura e folclore brasileiros. Sombra Nocturna, por O Pirata no Flickr. Publicado sob licença Creative Commons BY 2.0 Licence Um dos melhores sites sobre lendas e folclore do Brasil é o Jangada Brasil, uma reconhecida revista sobre cultura brasileira. Nele se encontra uma pequena porém excelente biblioteca de mitos e lendas, parada certa para qualquer falante do português que esteja em busca de material sobre mitos e lendas brasileiras. E é o Jangada Brasil que vai começar com as histórias desta noite, nos contando sobre o Negrinho do Pastoreio, a temível Cuca e sobre a assombração mais urbana da Loira do Banheiro: Negrinho do Pastoreio Escravo, órfão, o menino pertencia a um fazendeiro rico, cruel e arrogante. Maltratado por todos, principalmente pelos filhos do senhor, sofreu inúmeros castigos e barbaridades. Ao perder a tropilha de cavalos de seu amo, foi surrado sem piedade. Seu corpo moribundo foi, então, jogado à boca de um enorme formigueiro, para que as formigas o devorassem. No dia seguinte, o fazendeiro, atormentado, correu ao local e não mais encontrou o supliciado. Em vez disso, viu Nossa Senhora e o Negrinho, seu afilhado, são e feliz, montado em um cavalo baio, pastoreando uma tropilha de cavalos invisíveis. O Negrinho do Pastoreio é mito de origem gaúcha, com fundamentos católicos e europeus, divulgado com finalidades morais. A compensação e redenção divinas aos sofrimentos terrenos. A tradição popular concedeu-lhe poderes sobrenaturais, canonizando-o. Possui inúmeros devotos. Afilhado da Virgem, encontra objetos perdidos, bastando prometer-lhe um toco de vela que será dado à madrinha. Em algumas versões, oferece-se também, um naco de fumo para o menino. A Cuca A cuca é um papão, um ente fantástico que mete medo às crianças causando pavor. Sua aparência varia de lugar para lugar, mas a maioria das pessoas diz que ela tem a forma de uma velha, bem velha e enrugada, corcunda, cabeleira branca, toda desgrenhada, com aspecto assustador. Ela só aparece à noite, sempre procurando por aquelas crianças que fazem pirraça e não querem ir dormir cedo. Então, a cuca as coloca num saco, levando-as embora para não se sabe onde e faz com elas não se sabe bem o que, mas, com toda certeza, trata-se de algo muito terrível. Ela também é chamada de coca ou coco e assombra crianças de Portugal, Espanha, alguns países africanos e tribos indígenas brasileiras. Em alguns lugares ela é um velho, em outros, se parece com um jacaré ou uma coruja. Existem muitas canções e versos sobre a cuca. Luís da Câmara Cascudo, em Geografia dos mitos do Brasil, indica a seguinte cantiga, comum no Nordeste brasileira: Dorme, neném Se não a cuca vem Papai foi pra roça Mamãe logo vem A loira do banheiro Ela vive nos banheiros das escolas. Possui farta cabeleira loira, é muito pálida, tem os olhos fundos e as narinas tapadas por algodão, a fim de que o sangue não escorra. Causa pânico entre os estudantes. Dizem que era uma aluna que gostava de cabular as aulas, escondendo-se no banheiro. Um dia, caiu, bateu com a cabeça e morreu. Agora, seu fantasma vaga à espera de companhia, assombrando todos aqueles que fazem o mesmo que ela costumava fazer. Em outras versões, é uma professora que se apaixonou por um aluno. Terminou assassinada, a facadas, pelo marido traído. Tem o rosto e o corpo ensangüentados, as roupas em frangalhos. Loura ou loira do banheiro, menina do algodão, big loura. Lenda urbana contemporânea que ocorre, com modificações, em todas as regiões do Brasil. Algumas vezes é uma mulher feita, outras vezes, uma menina. Os locais de sua aparição podem variar: escolas, centros comerciais, hospitais. Entre os caminhoneiros, surge nos banheiros de estrada, de costas, linda, corpo perfeito, belas pernas. Porém, ao se voltar para sua vítima, com o rosto sangrento, causa o horror. Acredita-se, também, que seja possível invocá-la. Para isto, basta apertar a descarga por três vezes seguidas ou chutar, com força, o vaso sanitário. Então, ela aparecerá, pronta para atacar a primeira pessoa que entrar no banheiro. Algumas pessoas discordam que a Loira do Banheiro seja a mesma assombração que a Big Loura. Alguns até dizem que não há uma assombração chamada Big Loura no Brasil. Uma amiga minha, que é uma grande estudiosa das lendas urbanas da Loira do Banheiro, disse-me que há várias outras formas de invocar esta assombração. Algumas delas envolvem sangue, ou xingamentos ditos em frente a um espelho, e em alguns casos a Loira do Banheiro viria para pegar aquele que a invocou. Outras versões desta lenda dizem que este assombração encontrou seu fim depois de ser estuprada enquanto matava aula dentro do banheiro. Estes fatos são todos profundamente misteriosos, e nós vamos nos debruçar mais profundamente sobre eles na segunda parte desta série. No site PerfeitaUnião.org encontramos material sobre muitos mitos brasileiros, como o Boitatá, versão brasileira do Will o’ Wisp [En] britânico e da Luz do Mal latino-americana, a lenda do Curupira, os mitos da Iara Mãe-d'Água e do Uratau, pássaro cujo canto assusta os caboclos e encanta os índios Tupi-Guarani: Boitatá Esta é uma versão brasileira do mito explicativo do fogo-fátuo ou santelmo, existente em quase todas as culturas. Na Alemanha, ele é a Irrlicht (a luz louca), que é carregada por minúsculos e invisíveis anões. Na Inglaterra é o Jack with a lantern que, em forma de fantasma, guiava os viajantes pelos charcos e banhados; na França é o Sinistro Moine des marais (monge dos banhados), com as mesmas finalidades de guias de pântanos; em Portugal são as alminhas, as almas dos meninos pagãos ou a alma penada que deixou dinheiro enterrado não se podendo salvar enquanto este ficar infrutífero. No Brasil é um mito dos mais antigos e de origem quase que totalmente indígena. Seria uma cobra-de-fogo que vagava pelos campos, protegendo-os contra aqueles que os incendeiam. Às vezes transformava-se em grosso madeiro em brasas que fazia morrer, por combustão, aquele que queima inutilmente os campos. O boitatá foi citado por Padre Anchieta em carta de São Vicente de 31 de maio de 1560. O padre traduziu o nome por “cousa de fogo, o qiue é todo fogo”. Mbai, coisa e tatá, fogo, davam a versão exata: um fogo vivo que se desloca, largando um rastro luminoso. Como há outra palavra tupi parecida, mboi, cobra; chegou-se a mboi-tatá, a cobra de fogo. Também é conhecido como uma serpente de fogo, que reside na água, ou uma cobra grande que mata os animais, comendo-lhe os olhos; por isso fica cheia de luz de todos esses olhos. Touro ou boi que solta fogo pela boca. Espírito de gente ruim, que vaga pela terra, tocando fogo nos campos ou saindo que nem um rojão ou tocha de fogo, em variantes diversas. É conhecido por diversos nomes em diferentes regiões do Brasil. No Norte e Nordeste é chamado de batatão, no Centro-Sul de boitatá, bitatá, batatá e baitatá. Já em Minas Gerais também é conhecido como batatal, e ainda como biatatá, na Bahia. Prudentemente, Anchieta dizia: “O que seja isto, ainda não se sabe com certeza”. Curupira, Saci and others, pelo usuário ~ferigato no DeviantART. Publicado sob licença Creative Commons BY-NC-ND-3.0 License Curupira A primeira assombração indígena a ser adotada pelos europeus foi o curupira. Anchieta se refere a ele em carta de 30 de maio de 1560, escrita de São Vicente, São Paulo: “É coisa sabida e pela boca de todos corre que há certos demônios a quem os brasis chamam de Corupiras, que acometem aos índios muitas vezes, no mato, dão-lhes de açoites, machucam e matam. São testemunhas disso alguns de nossos irmãos que viram, algumas vezes, os mortos por eles. Por isso, costumam os índios deixarem em certos caminhos, que por ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passam, penas de aves, abanadores, fechas e outras coisas semelhantes, como uma espécie de oblação, rogando fervorosamente aos curupiras que não lhes façam mal”. É um dos poucos casos de oferenda propiciatória que se verifica entre os índios brasileiros. A criação de mito semelhante se verifica em quase todas as culturas antigas. O curupira é descrito como um indiozinho ágil, de pés voltados para trás, cabelos vermelhos ou cabeça raspada, protetor das árvores e da caça, senhor dos animais que habitam a floresta. Antes das grandes tempestades, percorre a mata percutindo o tronco das árvores para assegurar a sua resistência. Personifica o rumor da floresta e as incertezas de quem se aventura mata adentro. Quando quer pode ser bondoso. Mas, em geral, ele voltava-se contras os caçadores em defesa dos animais. Seu assobio estridente é motivo para o caçador se apavorar e perder-se na mata. Nota-se que não é um gênio bom. É enganador e assassino. Seus pés virados iludem os perseguidores por deixar rastros falsos no chão. Pode, contudo, ajudar a alguns caçadores em troca de comida, dado-lhes armas e transmitindo-lhes segredos que, se revelados, são punidos com a morte. Iara, a Mãe-d'água Alguns mitos brasileiros misturaram-se a lendas européias. Como exemplo começamos com uma estória que viajantes portugueses encontravam por aqui. Eles ouviam falar de um fantasma marinho, afogador de índios, que espantava pescadores e lavadeiras, era o “ipupiara”, um monstro meio homem, meio peixe, que para se divertir, saía das águas para matar. Tempos mais tarde o ipupiara tornou-se a “uiara”, uma versão portuguesa da sereia. Depois uiara virou “iara” que “significa senhora das águas”, também conhecida como mãe-d'água. Depois de várias transformações a lenda conta que a mãe-d'água é uma bela mulher de longos cabelos loiros e olhos verdes, que vive em um palácio no fundo das águas, para onde atrai os jovens com quem deseja casar. Uratau O uratau é um pássaro solitário e de hábitos noturnos que dificilmente se deixa ver. Pousado na ponta de um galho seco, fitando a lua e estremecendo a calada da noite, emite seu canto tenebroso assemelhado a um lamento humano. Por este motivo, o povo também o chama de “mãe-da-lua”. Seu grito talvez seja o mais assustador de todos, entre as aves. “Meu filho foi, foi, foi…” – interpreta o povo. Por causa de seu grito, o uratau é muitas vezes associado a maus presságios, mas segundo a mitologia tupi-guarani, é uma ave benfazeja. Segundo a lenda, uma moça guarani chamada Nheambiú, apaixonou-se profundamente por um bravo guerreiro tupi chamado Cuimbaé, que caíra prisioneiro dos guaranis. Nheambiú pediu a seus pais que consentissem o casamento com Cuimbaé. Todos os insistentes pedidos foram negados, com a alegação que os tupis eram inimigos mortais da nação guarani. Não podendo mais suportar o sofrimento, Nheambiú saiu da taba. O cacique mobilizou seus guerreiros na procura da filha e, após uma longa busca, a jovem índia foi encontrada no coração da floresta, paralisada e muda, tal qual uma estátua de pedra, sem dar nenhum tipo de sinal de vida. O feiticeiro da tribo alegou que Nheambiú perdera a fala para sempre, a não ser que uma grande dor a fizesse voltar a ser o que era antes. Então a jovem recebeu todos os tipos de notícias tristes, a morte de seus pais e amigos, mas ela não dava nenhum sinal, até que o pajé falou “Cuimbaé acaba de ser morto”. No mesmo momento a moça, lamentando repetidas vezes, tomou vida e desapareceu dentro da mata. Todos que ali estavam transformaram-se em árvores secas, enquanto que Nheambiú tomou a forma de um uratau e ficou voando, noite após noite, pelos galhos daquelas árvores amigas, chorando a perda de seu grande amor. Falando sites de cultura brasileira, o reconhecidíssimo site colaborativo de cultura brasileira Overmundo, ganhador do Golden Nica de Comunidades Digitais do ano de 2007 [En], também possui uma grande quantidade de artigos interessantes sobre mitos e lendas do Brasil. Mas um dos que mais me chamou a atenção foi o trabalho de um grupo de ilustradores e roteiristas do sul do Brasil que realizou uma novela gráfica que mescla ilustração, fotografia, colagem, prosa e poesia para dar um novo tratamento à lenda do Negrinho do Pastoreio: Fazemos uma releitura da lenda do Negrinho do Pastoreio, mais conhecida pela versão do escritor regionalista João Simões Lopes Neto, publicado no livro “Lendas do Sul”, em 1913. A esta trama inicial costuramos elementos da religiosidade afro-brasileira, lendas africanas e pencas de referências das histórias em quadrinhos. Uma curiosidade: o livro Lendas do Sul foi a primeira obra literária em português publicada pelo Projeto Gutenberg, instituto que distribui gratuitamente livros e e-books na internet. Segundo os próprios autores do post, que também são autores da novela gráfica, o projeto já mudou um bocado nos últimos tempos e pode ser acompanhado no blogue e no site do projeto. “Um Outro Pastoreio” página 7, publicado no website da novela gráfica. A quantidade de histórias populares, mitos, lendas e assombrações do imaginário popular brasileiro — seja ele das periferias urbanas ou das vastas regiões rurais — é tão grande e diverso quanto o país que o acalanta. Estes entes míticos, e aqueles que se seguirão nos próximos dois artigos, são apenas alguns dos muitos que povoam o imaginário brasileiro, e que também habitam os sites, blogues e grupos de discussão da internet brasileira. Se para alguns os tempos modernos representam a morte da imaginação popular, para outros a internet proporcionou um novo espaço para o cultivo e a difusão destes imaginários, mesmo que deslocados de seu lugar de nascimento e morada. Nós do Global Voices seguimos observando as andanças destes seres pela lusosfera brasileira, mas mantemos as luzes acesas por via das dúvidas… O thumbnail deste post é baseado na imagem img_8055-1_edited-1-cropped de visionshare no Flickr. A imagem foi usada de acordo com sua licença Creative Commons BY-NC 2.0 US License.pt.globalvoicesonline.org/

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A Lenda do Homem do Saco

Quem nunca houvia a mãe dizer fica ai vai fica ai que o homem do saco vai te pegar. Derivada dos mendigos que permeiam todas as cidades, essa lenda é usada pelas mães para assustar os meninos malcriados que saem para brincar sozinhos na rua. De acordo com ela, um velho malvestido, e com um enorme saco de pano nas costas, anda pela cidade levando embora as crianças que fazem “arte”. Em algumas versões, o velho é retratado realmente como um mendigo, outras ainda o apresentam como um cigano; creio que isso dependa da região do país onde ela é contada. Há ainda versões mais detalhadas (entendam como cruéis) em que o velho (mendigo ou cigano) leva a criança para sua casa e lá faz sabonetes e botões com elas. lenda-e-lendas

A Lenda do Bicho Papão

Lenda do Bicho Papão, muito usada para colocar crianças para dormir. Bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto. Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser abominável já era utilizada para gerar medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem buscar-te”. A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. No Brasil e em Portugal, é utilizado o termo “bicho-papão”. Nos Países Baixos, o monstro leva o nome de Zwart Piet (Pedro negro), que possui a tarefa de pegar as crianças malvadas ou desobedientes e jogá-las no Mar Negro ou levá-las para a Espanha. Em Luxemburgo, o bicho-papão (Housecker) é um indivíduo que coloca as crianças no saco e fica batendo em suas nádegas com uma pequena vara de madeira. Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do monstro. E não devemos esquecer daquela musiquinha que nossas mães cantavam para nós dormir. Bicho papão, sai de cima do telhado. Deixa a(nome do bebe) dormir sossegada.fonte:lenda-e-lendas.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Lugares abandonados y misteriosos del Mundo


Os lugares mais assustadores do mundo


A mulher e o Diabo

Segundo uma lenda do século xv, nos moinhos próximo a um vilarejo onde o diabo estava fazendo de moradia e aonde também se encontrava as almas condenadas. Havia uma alma que para o diabo era especial, era a alma de uma mulher aprisionada lá por décadas, uma mulher com feições perfeitas, meiga, de palavra suave, voz sussurrante, uma grande perdição como dizia o próprio diabo. Essa mulher já cansada da eternidade e da escravidão de sua alma preferiu então fazer uma aposta com o diabo em troca da liberdade da sua alma, e assim poderia descansar com paz. Ela apostou com o diabo o seu corpo em troca da liberdade da alma q não lhe pertencia mais. E com o seu olhar e suas palavras doce convenceu ao diabo q ele não tinha nada a perder e fez a seguinte aposta: Aposto que o senhor uma figura inteligente não ira conseguir encher 3 dedos de água neste balde com esta peneira, lhe dou 3 dias para terminar esta tarefa e se resolver lhe dou meu corpo que é o que tanto deseja se não liberte a minha alma. O diabo figura histórica, experiente, um ser imortal, vivendo na terra há mais de 3000 anos e cego pelas perfeições da bela mulher esqueceu do próprio ego e aceitou a aposta. E Durante 3 dias nada o cessava a não ser a sua missão de encher o balde e no fim do terceiro dia viu que já não era possível então lhe entregou a mulher a sua alma, e pensou para si mesmo: Como poder uma mulher um ser mortal de espontânea beleza me enganar.E neste mesmo dia ele voltou para debaixo da terra e passou a desconfigurar o rosto de suas almas pois temia ser enganado novamente. Ele temia o sorriso de uma mulher. Então ele lançou na terra um grito aos homens mortais, Cuidado com a serpente da mulher, pois ela enganou um ser mitológico um ser imortal, sinto pena do que elas podem chegar a fazer com vocês meros mortais que se encantam com qualquer sorriso. Moral da historia: Se a mulher enganou o Diabo imagine o que fazem com nós homens apaixonados. O sorriso da mulher e maior condenação que o homem pode ter na sua vida.terra.com.br

A mulher que enganou o Diabo

Um homem morava com a mulher e os filhos no subúrbio de uma cidade. Ele queria muito bem à aquela mulher e à aqueles filhos. Um dia, o homem foi fazer uma viagem. No caminho, encontrou um molequinho deste tamanhinho. O molequinho disse: – Oh! Vai de viagem, camarada? – Vou. De quem é você, Molequinho? – Eu sou de quem eu quiser. – É? – É. O homem foi–se embora e o Molequinho desapareceu. O homem ficou atentado derna dessa data. Quando esse homem chegou em casa, haja brigar com a mulher – que nunca tinha brigado! Haja ele brigar com a mulher, ameaçar de dar na mulher. A mulher, religiosa, rezava muito, rezava muito. O homem ia para o roça com os dois filhos, o Diabo vinha, mijava dentro do fogo para quando fosse na hora deles virem almoçar, o comer não estar pronto. A mulher se aperreava, só não fazia chamar nome. Ela dizia assim: – Mas eu queria saber o que vem ser uma coisa dessa: meu marido e meus dois filhos não tem essa vez que cheguem e a comida esteja pronta! E pelejava com o fogo, pelejava com o fogo. Quando foi um dia, ela disse: – Que me atine17 Nosso Senhor! Eu só queria saber o que vem a ser isso. Meu marido briga comigo, me ameaça. Só não dá n’eu por causa de meus filhos que não deixam. Que vem ser uma coisa dessa? Eu vou botar comida no fogo. Agora quero ver uma coisa. Comida no fogo! Foi botar comida no fogo. Aí, ela ouviu uma voz dizer: “Olha. Faz três cruzes e vai ver um galhinho de hortelã e bota na panela para o Diabo não encostar.” Ouviu? Com as três cruzes ele não vinha. Ela foi, fez o fogo, fez as três cruzes, foi ver o galhinho de hortelã – daquela miúda, que é boa para tentação – botou na panela. A mulher fez aquela comida suavemente – fez o que ela entendeu, ouviu? Disse: “Agora eu já sei qual é o remédio, ouviu!” Sem ela saber de nada. E o Diabo tecendo!… O Diabo encontrou o homem no caminho – isso quando o homem ia sozinho – disse para ele mesmo: “Eu não ganhei a alma de tua mulher não, mas vou ganhar a tua. Eu vou fazer um meio de atentar ela para ela ser falsa a tu e tu matares ela.” O homem já vivia atentado, já vivia atentado. Saltou o Molequinho na frente do homem: – Mas Molequinho, quem é você? – Adepois você é sabedor quem sou eu. Adepois eu lhe digo quem sou eu. Olha, a tua mulher, naqueles dias em que tu ias para o roçado, que tu vinhas para casa e não achavas o comer cozinhado, era ela prestando atenção a rapaz para namorar. O Diabo mentindo. O homem disse: – E foi? – Ela vai continuar namorar, não se importando nem com os filhos nem com você. O Diabo dizendo ao homem. Disse: – Você quer que eu lhe diga uma coisa. Eu faço um negócio com você. O Diabo disse ao homem: – Eu faço um negócio com você. Eu me viro num besouro e me soco dentro duma garrafa, você tampa e me leva para sua casa. O que ela fizer, eu lhe conto. Sem a mulher saber. A mulher não sabia de nada disso. O homem disse: – Está certo. Uma mulher honesta, nunca namorou com ninguém!… A tentação não pegava nela. Sem ela saber de nada. O homem preparou um garrafa, o Diabo virou–se num besouro e entrou nela. O homem tampou a garrafa em que o Diabo estava dentro, levou para casa e botou detrás de uma fôrma – aquele pote grande de botar água. Sem a mulher saber de nada. Honestamente cuidando da casa dela. O homem quando vinha era atentado. E o Diabo dizia sozinho: “Eu tenho que ganhar uma alma. A dela eu não ganho não, mas eu ganho a dele, que eu faço um meio que ele mata a mulher.” O Diabo dizia. Quando foi com uns tempos, a mulher foi tirar aquela fôrma. Pegou um menininho deste tamanho, disse: – Ô Fulano, vem cá. Vamos tirar essa fôrma daqui, que ela está boa de ser lavada. Mais nunca foi lavada… O menino pegou de um lado da fôrma, ela pegou de outro: ela viu a garrafa! Ela disse: – Ôxente! Uma garrafa! E tem um besouro dentro! Um besouro. O que é isso? O besouro dentro da garrafa tampada com tampa de cortiça. Ela disse assim: – Eu vou abrir essa garrafa para esse besouro sair de dentro dela. Abriu: pan! Saltou o Molequinho! O Molequinho dançava, fazia graça. Disse: – Ah! Agora muito bem! Agora, tu me soltaste, eu vou fazer teu marido te matar e ganhar a alma dele. O Cão dizendo à mulher. – Ah! Tu me soltaste, que eu não era para sair dessa garrafa. Agora tu me soltaste. Agora está como eu quero. Vou fazer teu marido te matar para ganhar a alma dele. Aí a mulher disse assim: – Ah! Eu não acredito que você estava dentro dessa garrafa! Aquela mulher! – Apois eu estava dentro dessa garrafa. – Eu não acredito! Você, cabe não. Como é que você, desse tamanho, cabe dentro de uma garrafa! Você não estava aí. – Apois eu vim de dentro dessa garrafa. – Eu só acredito que você estava dentro dessa garrafa se eu vir você entrar. – Eu? Eu? Eu estou solto. Eu entro nada! – Apois eu não acredito que você estava nessa garrafa. E teimaram. E teimaram. Aí o Molequinho disse assim: – Apois eu vou entrar. Mas tu não me tranca não, ouviste! O Diabo dizendo à mulher. O Diabo virou num besouro, pô! – na garrafa! Ela pô, a tampa! Enganou–o! Disse: – Ah! Tu me enganaste, hem! O povo diz que mulher engana até o Diabo. Tem esse dizer. Ela botou lá a jarra e botou a garrafa no mesmo cantinho. Disse: – Deixa meu marido chegar qu’eu tenho uma conversa com ele. Ele botar o Diabo para me botar sentido! E o Diabo dizer que vai ganhar a alma dele, que a minha diz que não pode porque eu rezo muito. Mais tarde chegaram o homem e os filhos, que vinham do roçado. O homem acabou de almoçar, descansou um pedaço, a mulher disse: – Fulano, eu vou lhe dizer uma coisa: você veio com o Diabo dentro de uma garrafa? Eu destampei a garrafa saltou aquele molequinho de dentro. Disse que era para botar sentido em mim e atentar você para me matar para ganhar sua alma. Agora, marido, eu vou lhe dizer uma coisa. Eu vivi com você até hoje. Vou–me embora para a casa de meu pai e de minha mãe, que eu ainda tenho pai e mãe. Os filhos, quem quiser me acompanhar, vai comigo, quem não quiser, fica com você. Eu mesma não vou morar mais você mais não. – E é? Não faça isso não. Você deixar sua casa e ir–se embora para a casa de seu pai e de sua mãe! Me deixar! – É. Ele disse: – Vamos fazer um negócio. – Que negócio é? Ele disse assim: – Bem, Fulana, hoje eu não vou para o roçado. Você vá trabalhar. Eu vou uma viagem. Ele disse com a mulher. A mulher pegou a garrafa com o Diabo dentro e foi para a casa do pai e da mãe dela. O homem foi com ela. Ele levou uma enxada e uma pá. Quando chegou muito adiante, na beira da estrada tinha uma pedra deste tamanho – aquela pedrona! O homem disse assim: – Mulher, vamos cavar um buraco bem fundo detrás desta pedra e enterrar essa garrafa. Enterrar o Diabo dentro da garrafa. Cavaram aquele buraco bem fundo e botaram o Diabo dentro da garrafa. Danaram o pé, bateram bem batido. Depois, voltaram para trás. – Nunca mais aquele Diabo vai me atentar, mulher, para eu lhe maltratar. A mulher disse: – Marido, olha. Aquele Diabo disse a mim que queria ganhar a sua alma. Não queria ganhar a minha não porque eu rezava. Você cuide de rezar. Com uns tempos, apareceu uma voz naquela pedra onde eles tinham enterrado a garrafa com o Diabo dentro. – Quem me tira deste buraco! Aquela voz. Todo mundo corria assombrado, com medo. Aquela voz dizia: – Quem me tira deste buraco! Ninguém via nada. Aquela voz era o Diabo pedindo para desenterrar ele do buraco, ouviu? Bêbado não tem medo do nada. Bêbado. Um dia, vinha passando um bêbado pela pedra e lá vai a voz dizer: – Quem me tira deste buraco! Quem me arranca deste buraco! Cave e me tire deste buraco! O bêbado disse: – E por que você está aí? Quem foi que lhe enterrou nesse buraco? – Foi um homem. Eu não pude laçar a alma dele por causa da mulher. E ele me enterrou aqui neste buraco. O bêbado disse: – Você fica aí para séculos sem fim nesse buraco! Você não sai mais não. Não acha quem arranque você daí mais nunca! O bêbado. O bêbado seguiu adiante. Quando chegou na frente, tinha uma encruzilhada, ele ouviu uma visão dizer: – Quem me julga? Quem me julga? Ele disse: – Que história é essa? “Quem me julga?” “Quem me julga?” Ali, quando eu vinha atrás, ouvi aquela voz me dizer quem tirava ela do buraco. E agora está dizendo: “Quem me julga?” Eu não tenho medo não! Quem te julga ou é Deus ou é o Diabo! Disse para a voz. Esse não se perdeu não porque ele falou em Deus. Mas se ele tivesse chamado: “Quem te julga é o Diabo!” Ele tinha ido. Fim a estória. Conto extraído do livro Estórias de Luzia Teresa 3.

segunda-feira, 25 de março de 2013

A Noitada do Lobisomem


JOÃO DA MEIA-NOITE

Causos de Assombração Um caboclo chamado João, cachaceiro como ele só, vivia caído de bêbado. Certo dia, o caboclo bebeu além da conta e "bateu as botas". O diabo, então, veio levar sua alma. João que não era nada bobo implora, ao diabo, por mais um copo de bebida que lhe é concedido. Acontece que o caboclo estava sem dinheiro para o último trago e pede ao diabo que se transforme em uma moeda. O capeta concorda. João mal vê a moeda sobre o balcão do bar, guarda-a no porta-moeda da carteira que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, a "coisa ruim" implora para sair e o caboclo propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. O trato foi aceito de imediato. Depois desse encontro o caboclo deixa a bebida e passa a ter uma vida mais comedida. Passado exatamente um ano, João está indo para casa quando o diabo aparece. O caboclo, esperto como sempre, diz ao diabo: — Tenho um último pedido a fazer. Antes de morrer, gostaria de rezar o Pai-Nosso. Mas, me prometa que só vai me levar depois que eu terminar a oração. O demo concordou, e o caboclo começou a rezar: — Pai-Nosso que... – parou e sorriu. — Vamos lá! – inquiriu o diabo – Termine logo com isso que tenho mais o que fazer. — Coisa nenhuma! Exclamou João – Você jurou que me levaria somente quando eu terminasse de rezar. Pois então, pretendo levar anos para terminar minha reza... Ao perceber que fora enganado, o demo resolveu ir embora. Um ano mais tarde, João morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Entretanto, com pena da alma perdida, joga-lhe um lampião para que o caboclo possa iluminar seu caminho pelo limbo. Quem estiver andando pelas ruas das cidades nas noites de sexta-feira após a meia-noite, com certeza, dará "de cara" com alguém carregando uma luzinha fraca. É João, procurando um lugar para ficar.recantodasletras.com.br

A Lenda do Papa Figo

Por trás de cada mito existente, há uma angústia humana mal compreendida O Papa Figo, ao contrário dos outros mitos, não tem aparência extraordinária. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer como um velho esquisito que carrega um grande saco às costas. Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas vítimas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artifícios para atrair as vítimas, todas crianças. Para isso vale distribuir presentes, doces, moedas ou cédulas de dinheiro, brincar fazendo caretas, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar público ou em portas de escolas, parques, ou locais com pouco movimento. Depois de atrair as vítimas, estas são levadas para o verdadeiro Papa-Figo, um sujeito estranho, rico, que sofre de uma doença rara e sem cura. Alguns sintomas dessa doença seriam o crescimento anormal de suas orelhas ou o corpo leproso. Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terrivel doença ou maldição, o Papa-Figo, precisa se alimentar do Fígado de uma criança. Feito a extração do fígado, eles costumam deixar junto com a vítima, uma grande quantia em dinheiro, que é para o enterro e também para compensar a perda junto a família. O Papa-Figo é uma espécie de Lobisomem da cidade. Nunca muda a forma. É um homem velho, sujo, vestindo farrapos, com ou sem um saco às costas, ocupando-se em raptar crianças para comer-lhes o fígado ou vendê-lo aos leprosos ricos. É alto e magro. Conforme a região é pálido, sórdido, com barba sempre por fazer. Sai à noite, às tardes, ao por do sol. Aproveita a saída das escolas, os parques onde as babás se distraem com os namorados, as praças ensombradas. Nesses ambientes atrai as crianças com gestos engraçados, ou mostrando brinquedos, dando falsos recados ou prometendo levá-las para um local onde há muita coisa bonita. Informações Complementares: Nomes comuns: Negro Velho, Velho do Saco, etc. Origem Provável: Mito universal, muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a intenção do conto era um alerta às crianças sobre o contato com estranhos. Nesse ponto se assemelha ao conto original de Chapeuzinho Vermelho, cuja ideia por trás da estória, era simplesmente alertar sobre o perigo do contato com os viajantes, os forasteiros, que, não raramente, costumavam raptar crianças em suas andanças pelas aldeias medievais. Em abril de 1938 foram presos na cidade de Natal dois indivíduos de cor que iam levando crianças. Eram pretos de meia idade, doentes, palúdicos, visivelmente dementes. A polícia resgatou as crianças e mandou-os embora. Fatos semelhantes se repetiram em Ceará e Pernambuco. No interior dos Estados corre a mesma estória, irradiando pavores idênticos em todos. Dizia Gilberto Freire: "E havia ainda o Papa-Figo - homem que comia fígado de menino. Ainda hoje se afirma em Pernambuco que certo ricaço do Recife, não podendo se alimentar senão de fígados de crianças, tinha seus negros por toda parte pegando menino num saco de estopa."[1] Na terapêutica contra a Lepra, o banho do sangue humano e a degustação do fígado, especialmente das crianças, são remédios tradicionais. Hermeto Lima conta a horripilante estória da Onça, uma velha leprosa que, a consellho dos ciganos, furtava as crianças da "Roda dos Enjeitados", para banhar-se no seu sangue. Só depois de morta a polícia soube das monstruosidades que cometera.[2] De depoimentos dos leprosos da época, entre todos, era corrente a ideia de que a Lepra não era doença da pele. Era crença firme entre todos que a Lepra era doença do sangue, o sangue está impuro. E muitas doenças ainda conservam nomes decorrentes dessa crença: Sangue Novo (urticária), Calor do Sangue (tinha), Calor do Figo, etc. Assim, depurar, reforçar o sangue era a única terapêutica que lhes assegurava a tradição secular. Como o sangue vem do fígado, tratar, melhorar o fígado, era o único meio de cura, o resto, para eles, era perda de tempo. "Um fígado doente trata-se com um fígado sadio", era a firme convicção, o coro, daqueles infelizes acometidos pelo mal. fonte:sitededicas.ne10.uol.com.br

quinta-feira, 21 de março de 2013

OUTRA FACE DE ZÉ DO CAIXÃO

CRIADOR DO PERSONAGEM, JOSÉ MOJICA MARINS FALA UM POUCO SOBRE O COVEIRO MALUCO E REVELA O QUE GOSTA DE FAZER NAS HORAS VAGAS Zé do Caixão no filme Encarnação do Demônio, indicado à 65ª Mostra Internacional de Arte Cinematográfica do Festival de Veneza, em 2008 (Créditos: Divulgação) 123 José Mojica Marins, o Zé do Caixão, nasceu em março de 1936 - uma sexta-feira 13 (Créditos: Divulgação) Edineide Silva (à direita), que em cena atende pelo nome de Lenir Dark, é a companheira de José Mojica Marins nos palcos e fora dele (Créditos: Divulgação) Por Emerson Viana Quase 50 anos se passaram, mas ele continua vagando por aí à procura da mulher superior, aquela que lhe dará o tão desejado herdeiro perfeito. Chapéu e capa preta, barba por fazer e unhas enormes são marcas registradas de um dos primeiros personagens de terror - para não dizer o mais importante - do cinema nacional. O coveiro Zé do Caixão, criado e interpretado pelo paulista José Mojica Marins, 75, parece ganhar ainda mais força no Halloween. “Desde que surgiu o Zé do Caixão, sempre deram preferência a esse período dado à mística da época”, confirma o cineasta e roteirista, uma espécie de guardião de Josefel Zanatas, real nome do personagem. Saiba onde estão localizados os restaurantes de famosos Veja onde a apresentadora Ellen Jabour se diverte em SP Christian Pior dá dicas para o seu álbum no Facebook bombar Confira uma lista de celebridades gordinhas que fazem sucesso Mojica, que curiosamente nasceu em uma sexta-feira 13, considerado dia de azar pelos mais supersticiosos, leva uma vida muito menos “obscura” do que a maioria imagina. “Não vou nesses bailes cheios de loucuras. A gente [referindo-se à companheira Edineide Silva, que é 48 anos mais jovem] procura uma coisa mais calma, mais gostosa”, afirma. Residindo no Centro de São Paulo, o cineasta e roteirista conta como gosta de se divertir nas horas vagas e fala um pouco mais sobre Zé do Caixão, que, segundo ele, “não é um cara tão mau [...] ele procura somente eliminar o que tenta entrar no caminho dele”. * Direto das catacumbas Guia da Semana: Se alguém perguntar para o Zé do Caixão “travessuras ou gostosuras?”, o que ele responde? José Mojica Marins: Eu acho que o Zé ficará com os dois: travessurras e gostosuras. Porque, para se chegar a algum lugar, você tem que ser meio travesso, como uma criança. E o que é gostoso você não vai querer largar. O que tem feito atualmente? Muitas viagens para palestras, entrevistas, oficinas de cinema e comerciais. Como nasceu o personagem Zé do Caixão? Foi em 1963. Eu não tinha feito grandes sucessos, mas as coisas iam bem. Ficava à noite apavorado pensando o que podia fazer em terror. Gostava, mas tinha vergonha de falar, porque ninguém tentava fazer aqui. Foi então que, no dia 11 de outubro de 1963, tive um pesadelo: um ser de preto me tirava da cama, me levava até o cemitério, abria um túmulo e me jogava dentro. Nele, vi o que depois seria o Zé do Caixão. Acordei assustado e considerei aquilo uma mensagem. Pensei: tem que ser terror e nada mais importa. E ele ainda vive? Ele ainda está procurando a companheira superior (O Zé do Caixão, hein! Eu não, eu já tenho [risos]). Mas o personagem ainda não encontrou a mulher que ele acha que daria o filho superior para ser o seu sucessor. Ele está procurando, né?! Logo mais, vocês vão poder ver um pouco mais no filme Maldito, que é a biografia do Zé do Caixão, feito pela produtora Ioiô. Que características deve ter essa mulher? Ele quer uma mulher que se compara a Anita Garibaldi, a Evita... aquela mulher de coragem, quase uma deusa, para que nasça um gênio. Essa é a ideia dele. O Zé do Caixão é um ser mal? Você acha que as pessoas têm ou já tiveram medo dele? Acho que já tiveram muito medo. Não vejo ele tão mal pelo fato de querer proteger as crianças, que realmente são o futuro do mundo. Não é um cara tão mau como se fala. Ele procura somente eliminar o que tenta entrar no caminho dele, que pode impedi-lo de completar o que a natureza lhe propôs: achar a mulher que ele escolheu. E por que você acha que o Zé do Caixão se tornou tão simbólico? Apesar de ser um país de tantas lendas e folclores, o Brasil estava muito carente. Ninguém se jogava nesse gênero de terror. E acho que por eu ser o primeiro a fazer um personagem diferente, mas tupiniquim... nosso, bem brasileiro! E não deu outra, né, passou a fazer parte do Brasil. Fala-se muito contra ele, mas não surge nenhum com força para substituí-lo. * Por trás da capa preta Do que o José Mojica Marins tem medo, se é que existe algo? O José Mojica Marins tem medo da morte por não saber o que o espera. Tem medo do dia seguinte, dessa violência que está imposta cada vez mais em nosso país. Ele chega até a pensar que o Zé do Caixão poderia sair da ficção e ser seu protetor. Você reage bem ao assédio das pessoas nas ruas? No passado, quando eu deixava as unhas cumpridas, era terrível. Como eu cortei todas, porque elas estavam me atrofiando as mãos, melhorou a minha liberdade. Colocando uma roupa branca, também não sou muito reconhecido. Agora, quando eu visto preto, que eu gosto muito, as pessoas me reconhecem e querem fotos, autógrafos. Eu apenas procuro evitar quando eu saio com ela [Edineide]. Como analisa a diferença de idade entre você e sua esposa? A diferença não é muita, né?! Ela tem 28 e eu 75, coisa mínima [risos]. Ela me enxerga como um rapaz de trinta e poucos. A gente se sente bem porque a mente não envelhece. A gente se dá muito bem, não há discussões; quando acontecem, são bobinhas. O que gosta de ouvir? Apesar do pessoal que ouve rock se identificar com o Zé do Caixão, eu não gosto muito do ritmo. Eu gosto do Francisco Alves, Angela Maria, entre tantos outros que deixaram coisas bonitas. Gosto daquelas músicas fortes, caso de Inezita Barroso. Vocês costumam sair à noite? Essa é a única coisa que eu acho que ela deve me cobrar internamente, mas não me força muito. Quando é algo que traga um bem estar a mim, eu vou. Não vou nesses bailes cheios de loucuras. A gente procura uma coisa mais calma, mais gostosa. Vamos muito para litoral e, assim, a gente se dá muito bem. * Curioso para encontrar José Mojica Marins? Veja por onde ele anda em São Paulo ”É fácil me ver na São João, Praça da Sé, República e Arouche...” ”...restaurante, eu vou no O Gato Que Ri, ali no Arouche. Ele tem mais de 60 anos e abre em qualquer dia da semana. Gosto não só a maneira de servir, mas da variedade: carnes, peixes e crustáceos...” ”...Museu do Ipiranga, que faz parte da história do Brasil...” ”...ia bastante também no Museu da Imagem e do Som ver determinas coisas...” ”...às vezes, dou uma chegada no Horto Florestal...” ”...acho que essas são coisas que eu me apego e que agradam a minha companheira”:.guiadasemana.com.br

ILUSTRADA 50 ANOS: 1967 - Crítico compara Zé do Caixão a circo

Em abril de 1967, o crítico de cinema da Ilustrada, Orlando Fassoni, acompanhou a sessão de testes de quase cem jovens para o próximo filme de Zé do Caixão, "A Encarnação do Demônio", que só foi lançado em 2008. 06.abr.1967/Reprodução Veja reprodução da página do jornal que traz a notícia Segundo Fassoni, as moças estavam nervosas para encontrar o diretor José Mojica Marins. Marins criou em 1963 o sinistro personagem Zé do Caixão, "protagonista de dois filmes que estão fazendo sucesso na cidade: 'Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver' e 'À Meia-Noite Levarei Tua Alma'". A sessão de testes, ambientada em uma sinagoga do Brás, foi descrita pelo crítico como melhor "que um espetáculo de circo", repleta de "sadismo, gargalhadas, humor negro, espancamentos, suspense, choques, muitas emoções". O "espetáculo" contou com mulheres se despindo, beijos na boca em um crânio, confinamento em um caixão, refeições constituídas de baratas e cobras enroscadas em corpos femininos. 05.abr.1967/Edvaldo Ramos Silva/Folha Imagem José Mojica Marins, o Zé do Caixão, durante sessão de testes para a escolha do elenco para o filme "A Encarnação do Demônio":folha.uol.com.br

O Coveiro

Estava já havia uma hora na prazerosa atividade da leitura, lendo e deslendo sobre nada, e este nada lhe pesava as pálpebras. Furtivamente levantou-se e foi molhar o rosto na tentativa de afugentar de si o sono sorrateiro, fruto do cansaço que vem de noite; voltou com um ar renovado, até parecia que trocara as vestes, retornara com mais afã ao esconderijo do coveiro. Fiquei no silêncio sepulcral das páginas corroídas e amareladas, entre ácaros e velhas traças, sob o olhar mórbido do coveiro bibliotecário. Levantei-me e, como não possuía naquela noite objetivos de leitura claros nem a mim mesmo, fui ao coveiro perguntar sobre um livro grande de fotografias pantaneiras que há muito não o via e, ele, com aquela vagarosidade spleen, parecendo “O Corvo” do Poe recitado à meia-noite no inverno, chovendo, com alguma música arrastada do Type O Negative de fundo musical, após um olhar para a pilha de livros que estava a sua esquerda, respondeu: - Não está aqui, com aquela voz de mordomo sinistro do castelo; uma voz grave, porém fraca; era calvo, vivia com os óculos na ponta do nariz, era dono de um olhar lento, olhos de ressaca – por favor, sem dúvidas machadianas. Aqui refiro-me a ressaca de porre mesmo – contudo, nada escapava daquele olhar naquele ambiente de sussurros, intelectualidades, silenciosas leituras, ociosas leituras, sede de saber, pseudo-intelecualidades e lirismos comedidos. Retornei com o livro de algum autor defunto nas mãos, decepcionado com o descaso do coveiro, eu estava, na verdade, fugindo de uma aula que me causava dores nos adjuntos abdominais; ao olhar para a janela do oráculo, com a alma alhures, fiquei a imaginar como seria se Gustavo Azuaga e eu tivéssemos, há algum tempo atrás, jogado aquele gato preto pela janela da biblioteca. O plano era perfeito, o corredor estava solitário e o gato tinha o tamanho ideal para passar pela fresta da janela e cair no meio das grandes mesas de leitura. Porém, a poucos momentos da execução do plano, um vulto aparece acendendo um cigarro sabor câncer. Era ele: o coveiro, que aparecera em meio a fumaça do próprio cigarro; aquela fumaça lenta, como ele, parecia conhecer nosso intento de romper o silêncio e a harmonia no oráculo do universo pensante da sociedade. Era o equilíbrio e a desordem, a teoria do caos bem ali. Todos ali, até a fumaça sabia a traquinagem academicista que estava por vir, ouso pensar que até o gato sabia, mas ficou tudo bem para o bichano, o coveiro jogou terra em nossa molecagem. Fiquei escrevendo ao redor do sangue, lutando com palavras, imaginando crônicas, contos, romances, pensando em milhares de coisas que poderiam (ou não) serem feitas naquele momento, numa terrível dúvida digna de asno de Buridan, porém permaneci lendo e deslendo sobre nada, sob o olhar do coveiro bibliotecário, enterrando tesouros de reminiscências e tapando as covas que outrora eu mesmo cavei na alma.Fonte:notivagamente. Alex Sandro Bambil de Lima

Manual dos Monstros Gregos

Medusa: A Medusa na Mitologia Grega é um monstro do sexo feminino. Quem olha directamente para ela, é imediatamente petrificado (felizmente esta é só uma imagem). Nível de Ataque: 30% Nível de Defesa: 50% Nível de Habilidade: 70% Polifemo: É um monstro da Mitologia Grega do sexo masculino. É filho de Poseidon e da ninfa Teosa (é um ciclope adulto). Come humanos, carneiros... E não vê bem do seu olho devido a Ulisses. Nível de Ataque: 60% Nível de Defesa: 40% Nível de Habilidade: 25% Equidna: É uma criatura monstruosa da Mitologia Grega do sexo feminino. Tem um tronco de mulher e os seus membros inferiores são uma cauda de serpente. Casou-se com o titã Tifão, tornando-se "a mãe dos monstros". Era famosa por devorar viajantes. Foi morta por Argos Panoptes. Nível de Ataque: 75% Nível de Defesa: 45% Nível de Habilidade: 50% Minotauro: O Minotauro é uma criatura monstruosa da Mitologia Grega do sexo masculino. Tem uma cabeça de touro e um corpo de Humano. É forte, mas não possui grandes habilidades. Foi morto por Teseu. Nível de Ataque: 80% Nível de Defesa: 35% Nível de Habilidade: 30% Cérbero / Cerberus: O Cérbero ou Cerberus é uma criatura monstruosa da Mitologia Grega que protegia a entrada para o "palácio" de Hades. É o famoso cão com multiplas cabeças e possuí serpentes em redor do seu pescoço. É um monstro forte, defencivo e habilidoso (é muito para um simples cão, mas não para um cão da mitologia grega). Nível de Ataque: 80% Nível de Defesa: 55% Nível de Habilidade: 55% Hydra: A Hydra é uma criatura monstruosa da Mitologia Grega. É um dragão com várias cabeças, caso seja cortada uma cabeça, cresceram mais 2 (regenera-se multiplicando-se). É forte e defencivo, mas não possuí grandes habilidades. Nível de Ataque: 75% Nível de Defesa: 50% Nível de Habilidade: 30% Coveiro: O Coveiro é um monstro com podres psíquicos extraordinários. Consegue erguer-te no ar em segundos sem sequer te tocar ou controlar o teu corpo se não o conseguires impedir de entrar na tua mente. Porém quando a tua mente é forte o coveiro só pode usar a sua grande força e o seu machado poderoso. A única maneira de matar o coveiro é esmagar a sua cabeça, não podes apenas separa-la do corpo, tens de esmaga-la também. É um monstro imortal, criado por André Cavalheiro. Nível de Ataque: 60% Nível de Defesa: 38% Nível de Habilidade: 45%:percyjacksonpt.foruns.com.pt

O coveiro

Uma tarde de abril suave e pura Visitava eu somente ao derradeiro Lar; tinha ido ver a sepultura De um ente caro, amigo verdadeiro. Lá encontrei um pálido coveiro Com a cabeça para o chão pendida; Eu senti a minh’alma entristecida E interroguei-o: "Eterno companheiro Da morte, que matou-te o coração?" Ele apontou para uma cruz no chão, Ali jazia o seu amor primeiro! Depois, tomando a enxada gravemente, Balbuciou, sorrindo tristemente: - "Ai! Foi por isso que me fiz coveiro!" Augusto dos Anjos